ANÁLISES AGRONÔMICAS

ANÁLISE QUÍMICA E FÍSICA DE SOLOS:

A análise de solos é uma das técnicas mais utilizadas no Brasil para avaliar a fertilidade dos solos e a necessidade de corretivos/fertilizantes para as plantas, de forma racional e econômica.

Na análise química são avaliados alguns parâmetros, como por exemplo: fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, sódio, zinco, ferro, cobre, manganês, boro, matéria orgânica, acidez ativa (pH), trocável (Al) e potencial (H+Al), além da soma de bases (SB), saturação de bases (V), relação entre as bases, saturação de alumínio (m), CTC efetiva (t) e CTC a pH 7,0 (T). Os métodos podem ser conforme preconizado por PROFERT-MG, IAC-SP, EMBRAPA-CNPS ou conforme solicitação (trabalhos de pesquisa de acadêmicos ou projetos de pesquisa de empresas científicas). Outras análises também são realizadas, conforme a demanda.

Também são efetuadas análises no extrato de saturação ou pasta saturada, conforme metodologia da EMBRAPA-CNPS. Esta análise permite avaliar os riscos de salinização dos solos e auxiliar no manejo, especialmente das lavouras fertirrigadas. São quantificados os teores de macros e micronutrientes, acidez, razão de adsorção de sódio (RAS) e condutividade elétrica (EC), dentre outros.

As análises físicas de solos complementam as análises químicas para fins de avaliação da fertilidade, no adequado manejo das adubações e são utilizadas nos trabalhos de levantamento de solos ou outros fins. Expressam os teores de areia grossa, fina, silte, argila, classificação textural, densidades, capacidade de retenção de umidade e umidade, dentre outras.

ANÁLISE DE ÁGUA PARA IRRIGAÇÃO:

A análise química da água tem por objetivo avaliar sua qualidade para fins de irrigação.

São determinados a acidez, condutividade elétrica (EC), Dureza, Razão de Adsorção de Sódio (RAS), teores de cloreto, carbonato, bicarbonato e sulfato, além dos teores de sódio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, ferro, manganês, boro ou outros elementos/parâmetros, conforme a solicitação.

Os métodos são aqueles preconizados pela EMBRAPA (2010) e Standard Methods.
 

ANÁLISE DE GESSO E CORRETIVO AGRÍCOLA:

As análises química e granulométrica de corretivo agrícola seguem os métodos oficiais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e visam avaliar a capacidade ou eficiência desses produtos na liberação de nutrientes (gesso agrícola) e correção da acidez dos solos (corretivos).

São determinados os teores de óxido de magnésio (MgO), óxido de cálcio (CaO), Poder de Neutralização (PN) e Poder Relativo de Neutralização Total (PRNT). Outros nutrientes e também os metais pesados podem ser analisados, conforme a demanda.
 

ANÁLISE DE FERTILIZANTE MINERAL:

A análise de fertilizante mineral (química e granulométrica) segue a metodologia oficial, preconizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e tem por objetivo avaliar a eficiência agronômica e a capacidade de liberação dos nutrientes para as plantas.

São avaliados: Umidade a 60-65oC, P2O5 total, P2O5 solúvel em Ácido Cítrico 2%, P2O5 solúvel em CNA 1%, P2O5 solúvel em água, N total, N solúvel em água, K2O total, K2O solúvel em água, Ca total, Ca solúvel em água, Mg total, Mg solúvel em água, S total, S solúvel em água, Fe total, Fe solúvel em água, Zn total, Zn solúvel em água, Cu total, Cu solúvel em água, Mn total, Mn solúvel em água, B total, B solúvel em água. Além desses, outros elementos, como metais pesados, silício, molibdênio, etc podem ser quantificados. As análises de granulometria, são realizadas conforme a natureza das partículas.
 

ANÁLISE DE FERTILIZANTE ORGÂNICO:

A análise de fertilizante orgânico (química e granulométrica) segue os métodos oficiais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e tem por objetivo determinar a capacidade de fornecimento dos nutrientes essenciais às plantas, além de outros parâmetros que possam apresentar riscos às plantas e ao solo.

Os parâmetros analisados são: macro e micronutrientes (N, P, K, Ca, Mg, S, Fe, Zn, Cu, Mn e B), umidade, acidez, carbono orgânico, matéria orgânica total, matéria orgânica compostável, relação C/N, capacidade de troca de cátions (CTC), densidade seca e úmida. Além disso, são feitas as análises de outros elementos, como metais pesados, silício, molibdênio, etc podem ser quantificados. As análises de peneira, são realizadas conforme a granulometria das partículas.

OBSERVAÇÃO: Para os Fertilizantes orgânicos, minerais e corretivos agrícolas, o laudo emitido pela FULLIN não deve ser utilizado para questionamento de garantias junto ao fabricante do produto analisado ou para fins de desenvolvimento de produto a ser comercializado. As análises da FULLIN seguem os métodos oficiais preconizados pelo MAPA, porém, a amostragem quando feita pelo próprio interessado, “per si” desqualifica o poder de questionamento de garantias. Além disso, a FULLIN procura atender com a oferta desses serviços, a necessidade dos produtores ou empresas, no sentido de conhecer as características dos produtos, em geral, para o seu próprio uso ou interesse. Portanto, sem o caráter legal, no que tange à comprovação ou checagem de garantias de produtos comercializados.

ANÁLISE QUÍMICA DE TECIDO VEGETAL (FOLIAR):

Visa diagnosticar o estado nutricional das plantas e, junto com as análises de solos, auxiliarem na recomendação dos fertilizantes e corretivos.

As análises de tecido vegetal seguem os métodos preconizados pela USP-ESALQ e são determinados os teores de macro e micronutrientes na forma total: nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, ferro, zinco, cobre, manganês e boro, podendo incluir também o cloreto, sódio, silício, metais pesados ou outros elementos, conforme a solicitação.
Junto dos resultados são apresentados os teores adequados para cada cultura, facilitando a interpretação e a adoção de medidas corretivas.
 

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